sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Geo com Pipoca 2 - O Ditador


Vamos para a segunda sessão de Cinema Geo com Pipoca” (que poderíamos também chamar de "História com Pipocade vez enquanto).  Como prometido, o blog Geoeducador vai indicar filmes que podem nos ajudar a entender a Geografia e a História (inclusive o que não aprender).
Os filmes estão publicados por terceiros em outros sites como o You Tube e o Dailymotion e o blog somente redireciona para esses servidores.
Os temas que vamos tratar com esses filmes variam desde geopolítica, meio ambiente e história, etc... Tudo isso com filmes de ação, dramas, vídeo-documentários, ficção científica ou mesmo comédias.
Para nossa segunda rodada de Geografia com pipoca escolhemos o filme "O Ditador" de Sacha Baron Cohen, mesmo ator de Borat. Nessa sátira recém lançada confrontam-se ideais de "democracia" e "ditadura", além do esteriótipo produzido nos países "ocidentais" acerca do povo "árabe". Vale a pena deixar de lado todas as idéias prévias sobre esses assuntos e mergulhar na saga do Sheik Comandante General Líder Supremo Aladeen na defesa do seu autoritarismo sob a república de Wadiya.



Aperte o "Play" para assistir. Caso não funcione, clique aqui ou na foto acima.

Sinópse

A heróica história do General Aladeen (Sacha Baron Cohen), ditador da República de Wadiya, localizada no norte da África. Ele dedica sua vida inteira a garantir que a democracia jamais chegue ao seu país, enquanto ergue estátuas em sua homenagem e cria seus próprios Jogos Olímpicos. Quando a comunidade internacional suspeita que Wadiya está construindo uma arma nuclear, ele é intimado a se explicar na sede da Organização das Nações Unidas, nos Estados Unidos. Mas seu encontro com a democracia americana não se passa exatamente como ele esperava...

Dados do Filme:

·        Lançamento -24 de agosto de 2012 (1h 23min
·        Dirigido por - Larry Charles
·        Com - Sacha Baron CohenAnna FarisBen Kingsley mais
·        Gênero - Comédia
·        Nacionalidade - EUA

Título original
The Dictator


Distribuidor
PARAMOUNT PICTURES


Ano de produção
2012
  
Após, se desejar, compare com o filme de Charlie Chaplin "O Grande Ditador"

The Great Dictator, 1940 - Em meio a Segunda Grande Guerra Mundial, judeus estavam sendo esmagados pelo preconceito alemão. Chaplin, genialmente, interpreta os dois protagonistas da história: o ditador Adenoid Hynkel (em clara referência a Hitler) e o barbeiro Judeu. Irônico e atrevido, este filme lhe criou também uma obra-prima única com uma das melhores mensagens anti-guerra já transmitidas ao homem. 

Prêmios: Indicado para Melhor Ator, Melhor Música, Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Roteiro Original. Associação dos Críticos de Nova York 1940 - Vencedor de Melhor Ator

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Senado aprova MP do Código Florestal


O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (25), sem alterações, o projeto de lei de conversão referente à Medida Provisória do Código Florestal. O texto original enviado pelo Poder Executivo recebeu quase 700 emendas na comissão especial mista que analisou a matéria. Nela, após muita polêmica, um acordo entre congressistas ruralistas e ambientalistas resultou no texto aprovado pela Câmara dos Deputados e, nesta terça, pelo Senado.


Entre as alterações inseridas no projeto pela comissão especial, as principais são referentes às áreas de preservação permanentes (APPs) em margens de rios e de nascentes. Os parlamentares da comissão modificaram a chamada “escadinha” proposta pelo governo federal, que estabelecia quanto das margens de rios desmatadas deveriam ser replantadas de acordo com o tamanho da propriedade.


Por serem maioria, os parlamentares da bancada ruralista conseguiram estabelecer no projeto que, nas propriedades de 4 a 10 módulos fiscais deverão ser recompostos 15 metros de mata nas margens dos rios com até 10 metros de largura. Quem tiver propriedades maiores que isso, independente do tamanho do curso d’água, deverá recompor de 20 metros a 100 metros, a ser definido pelas autoridades estaduais.


Já os parlamentares ambientalistas se deram por satisfeitos ao conseguirem impor no texto que as nascentes e olhos d’água deverão ter APPs ao seu redor de, no mínimo, 15 metros, a serem recompostos em caso de desmatamento pelos donos das propriedades. Além disso, o projeto também prevê a manutenção de 50 metros de APPs no entorno das veredas e áreas encharcadas.


Para que a recomposição seja feita, será criado um Programa de Regularização Ambiental (PRA) que regulamentará a permissão para que os produtores possam converter as multas ambientais em investimentos no reflorestamento de suas reservas legais e APPs.

A Medida Provisória do Código Florestal foi editada pela presidenta Dilma Rousseff para suprir as lacunas deixadas pelos vetos feitos por ela à lei que reformou o código. Durante as negociações sobre a MP na comissão especial, o governo chegou a divulgar nota na qual declarou não ter participado do acordo que resultou no texto aprovado hoje e que, portanto, não tinha qualquer compromisso com ele. A declaração gerou tensão entre os parlamentares ruralistas, que ficaram com receio de que a presidenta faça novos vetos ao projeto aprovado pelo Congresso.

Apesar disso, o senador Jorge Viana (PT-AC), que tem atuado como porta-voz informal do governo nas questões ambientais, disse acreditar que a presidenta não deverá tomar esta medida novamente. Na opinião dele, a proposta aprovada é “a melhor para o meio ambiente” e esse deve ser o argumento usado para tentar convencer a presidenta a não promover novos vetos na matéria.

“O entendimento que foi construído aqui leva em conta a realidade das bacias hidrográficas. O texto que sai daqui resolve o passivo ambiental brasileiro”, declarou o senador que atuou como relator do projeto do código anteriormente e foi um dos negociadores do atual projeto.

O projeto de lei de conversão segue agora para sanção presidencial, uma vez que não sofreu alterações e não precisará retornar para nova análise da Câmara dos Deputados


Por Mariana Jungmann, da Agência Brasil | Yahoo! Notícias 25/09/2012

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Brasil ainda é um dos 12 países mais desiguais do mundo segundo pesquisa do Ipea


Por Vivian Oswald (vivian.oswald@bsb.oglobo.com.br) | Agência O Globo 


BRASÍLIA - Mesmo com a redução das desigualdade, a expressão Belíndia (a combinação de Bélgica e Índia) para descrever o Brasil e as suas diversas realidades ainda é válida. O país continua entre os 12 mais desiguais do mundo, mas, na última década, os 10% mais pobres viram a sua renda crescer nada menos que 550% mais depressa do que a dos 10% mais ricos. Os dados constam do comunicado do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) "A década inclusiva (2011-2011): desigualdades, pobreza e políticas públicas, o primeiro da gestão do novo presidente da entidade, Marcelo Néri.



Segundo o estudo, enquanto a renda per capita dos brasileiros no topo da pirâmide subiu 16,6% de 2001 a 2011, os mais pobres tiveram um ganho de 91,2%. Esta é maior redução das desigualdades documentada no país desde a década de 60.
- Os pobres estão num país como a China e o topo da pirâmide está no equivalente a um país estagnado, como na Europa. O termo Belíndia continua valendo - destacou
Ao todo, 21,8 milhões de brasileiros saíram da linha da pobreza no período, sendo que 3,7 milhões apenas entre os anos de 2009 e 2011. De acordo com o estudo do Ipea, se o trabalho foi o carro-chefe da redução das diferenças entre ricos e pobreza e justifica 58% da sua queda, as políticas públicas voltadas para os mais pobres também tiveram impacto significativo sobre a renda e custam mais barato aos cofres públicos do que os gastos com a previdência. A previdência foi responsável por 20% da redução das desigualdades, enquanto os rendimentos do Benefício de Prestação Continuada (BPB) e do Programa Bolsa Família, por 4% e 13%, respectivamente.
- Mas cada real gasto com o Bolsa Família tem um impacto sobre a desigualdade 362,7% maior do que a previdência. Já o BPB, de 129,7%. Isso significa que as desigualdades poderiam ter caído ainda mais se o país tivesse feito uma opção mais forte pelos mais pobres - destacou Néri.
Enquanto a renda da população cresceu 40,7% até 2011, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada na semana passada pelo IBGE, o PIB per capita do país aumentou 27,7%. De acordo com o Ipea, as famílias chefiadas por analfabetos tiveram um aumento de renda de 88,6%, contra uma queda de 11,1% nos rendimentos das famílias cujas pessoas de referência têm 12 ou mais anos de estudo completos.
- Houve um crescimento importante na base para quem tinha mais anos de estudo. No topo, a queda se explica pelo fato de ter havido nestes anos um aumento da oferta de quem tinha nível superior. Não era mais tão exclusivo assim ter mais tempo de estudo - afirmou.
No Nordeste, a renda teve um aumento de 72,8%, contra 45,8% do Sudeste. Entre os negros e pardos, os ganhos foram de 66,3% e 85,5%, respectivamente, enquanto para os brasileiros declaradamente brancos, esse aumento foi de 47,6%. Já a renda das crianças de zero a quatro anos subiu 61%, contra 47,6% daqueles entre 55 e 59 anos, tradicionalmente os que registravam maiores ganhos.
A queda das desigualdades não chega a ser um fenômeno exclusivo brasileiro. Apesar de dois terços dos países do mundo terem vivenciado um aumento das diferenças entre ricos e pobres na última década, China e Índia, países que concentram metade da pobreza do Planeta, puxaram para cima o indicador. Na maioria dos países da América Latina, as diferenças estão caindo. Nos países em desenvolvimento, os BRICS, onde a desigualdade é mais baixa, ela subiu nos últimos anos. O crescimento da renda dos 20% mais ricos no Brasil foi inferior ao de todas as nações incluídas no conceito BRICS. Já a renda dos 20% mais pobres também teve um aumento acelerado, mas ainda perdeu para a China.
"A saga dos chineses e indianos rumo a melhores condições de vida é a similar de analfabetos, negros e nordestinos", diz o documento do Ipea.
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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Satélite da Nasa detecta nevascas de dióxido de carbono em Marte


Washington, 17 set (EFE).- O satélite Mars Reconnaisance Orbiter (MRO) na órbita de Marte obteve a prova definitiva de um fenômeno único no sistema solar: nevascas de dióxido de carbono. Em comunicado publicado nesta segunda-feira, a Nasa (agência espacial americana) assegura que "estas são as primeiras provas definitivas da existência de nuvens de neve de dióxido de carbono" no polo sul de Marte. Os flocos de neve de dióxido de carbono, conhecidos também como "gelo seco", requerem temperaturas abaixo dos menos 125 graus centígrados e dão ao extremo meridional do Planeta Vermelho uma aparência similar à da Terra, indicou a Nasa. A atmosfera marciana está composta por 95% de dióxido de carbono que ao condensar-se nos pólos cai em forma de nevadas, mais frequentes no inverno do polo sul de Marte. A presença de dióxido de carbono gelado de maneira estacional no polo sul de Marte já era conhecida pelos cientistas, mas esta é a primeira vez que se demonstra a existência de precipitações de neve de "gelo seco" graças ao satélite MRO. Os cientistas analisaram dados sobre composição das nuvens gasosas de Marte durante um ano e determinaram que "as partículas de gelo de dióxido de carbono são suficientemente grandes para cair na superfície", afirmou David Kass, um dos autores do estudo. Em 2008, a sonda Phoenix Lander já havia detectado nevadas de água gelada, similares às da Terra, no norte de Marte. EFE jmr/rsd

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Geo com Pipoca - A Queda! as últimas horas de Hitler.


Começou a Sessão de Cinema Geo com Pipoca” (que poderíamos também chamar de "História com Pipoca" de vez enquanto).  De qualquer modo, o blog Geoeducador vai indicar filmes que podem nos ajudar a entender a Geografia e a História (inclusive o que não aprender).
Os filmes estão publicados em outros sites como o You Tube e o Dailymotion e o blog somente redireciona para esses servidores.
Os temas que vamos tratar com esses filmes variam desde geopolítica, meio ambiente e história  até ficção científica ou mesmo comédias.
Para a primeira sessão escolhemos o filme “A queda! As últimas horas de Hitler”. Polêmico e longo, o filme retrata os últimos momentos do 3º Heich alemão e a queda nazista em 1945. Momentos de intimidade do ditador são tratados com muita ação e emoção. Os críticos dizem que o filme humaniza Hitler, mas devemos pensar primeiramente que ele era, sim, um ser humano (cruel e assassino, mas humano).
O Filme inicia com um trecho do documentário Eu fui a secretária de Hitler (2002), na qual Traudl Junge, que quando jovem que se candidata ao cargo de secretária de Hitler e o acompanha até os últimos momentos, narra o que passou ao ter o azar de conseguir o emprego. O filme mostra um ponto de vista de quem, como poucos, vivenciou um dos momentos mais marcantes da história contemporânea e sobreviveu para contar.


Dados do filme:
Título: “A queda! As últimas horas de Hitler” - Der Untergang
País: Alemanha / Itália         Ano: 2004
Gênero : Drama/Guerra -  Duração: 150 min.
Direção: Oliver Hirschbiegel
Roteiro: Bernd Eichinger
Elenco: Bruno Ganz, Alexandra Maria Lara, Corinna Harfouch, Ulrich Matthes, Juliane Köhler, Heino Ferch, Christian Berkel, Matthias Habich

Resumindo: vamos preparar a pipoca que vai começar a Geografia!!!